quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Cavalinha: uma erva mágica

Os Beneficios  e usos da Cavalinha

As cavalinhas são plantas vasculares, perfazendo cerca de 16 espécies de plantas do gênero Equisetum. É nativa da Europa, América do Norte, norte da África e da Ásia. Considera-se que esta planta tem mais de 300 milhões de anos sendo assim, comparativamente, uma das formas de vida vegetais mais antigas do mundo.
Sua composição química é formada por grande quantidade de silício e quantidades menores de cálcio, ferro, magnésio, tanino, sódio, entre outros.

Suas propriedades adstringentes e diuréticas auxiliam no tratamento da gonorréia, diarréias, infecções de rins e bexiga, estimulam a consolidação de fraturas ósseas, agem sobre as fibras elásticas das artérias, atuam em casos de inflamação e inchaço da próstata, aceleram o metabolismo cutâneo, estimulam a cicatrização e aumentam a elasticidade de peles secas, sendo indicada ainda para o combate de hemorragias ou cãibras, úlceras gástricas e anemias. É usada também como hidratante profundo, ajuda a evitar varizes e estrias, limpa a pele, fortalece as unhas, dá brilho aos cabelos, auxilia no tratamento da celulite e também da acne. Com fins ornamentais é utilizada na composição da flora de lagos decorativos, em áreas brejosas, etc.

                                     



O chá de Cavalinha é indicado para osteoporose, acido úrico, anemia, ansiedade, arteriosclerose, bexiga, cálculos renais, celulite, estrias, rins, pulmões, o baço, flacidez da pele e músculos, enurese, menstruações excessivas, obesidade, pedra na vesícula e rins, pressão alta, retenção de líquidos, reumatismo, estresse; além de como diurético e desintoxicante.
Lavagens: feridas de difícil cicatrização, erupções cutâneas, úlceras, pés com transpiração excessiva e gargarejo para aftas e amidalites.


CONTRA-INDICAÇÕES: Não há relatos.

Infusão para chá: Sua utilização é de 2 colheres de sopa da erva para 500 ml de água, sob forma de chá, feita com infusão (ferve-se primeiro a água, coloca-se a erva num recipiente e joga a água fervente por cima, abafando, antes de tomar, entre 10 a 20 minutos).

Óleo para prevenir estrias: Coloca-se 2 colheres de sopa da cavalinha (já seca) em um vidro com óleo de amêndoas ou semente de uva 200 ml. Deixa-se macerar por 30 dias e passa-se na pele, sempre após o banho.

Infusão para limpeza de pele: Coloca-se um pouco da planta (seca) em uma vasilha e despeja-se água fervendo. Abafa-se e deixa-se descansar por 20 minutos. Depois de fria, usa-se a infusão para limpar a pele utilizando-se um chumaço de algodão.

Para dar brilho aos cabelos: Faça-se um chá 3 colheres de sopa da cavalinha (fresca ou seca) para 500 ml de água, deixe-se esfriar e lave os cabelos.

Para fortalecer as unhas: Faça-se um chá mais concentrado, deixe-se amornar e mantenham-se as unhas imersas por cerca de 20 minutos.

As Propriedades do Agave

Descubra os princípios activos desta planta que actua como cicatrizante

Foi popular entre Aztecas e Maias, que utilizavam as suas fibras para fazerem roupa, cordas, redes, telhados e vários utensílios que usavam nas suas actividades do dia-a-dia.
Também conhecida por piteira, esta espécie (agave americana) é da mesma família da agave tequila (ou agave azul), de onde se produz uma famosa bebida. 

A planta reproduz-se de uma forma bastante original. Ao fim de alguns anos cresce um talo (inflorescência) que atinge vários metros de altura de onde nascem as suas flores e sementes. A planta acaba por morrer uns meses depois.
O Journal of Herbal Pharmacotherapy publicou em 2006 uma revisão de vários estudos realizados com agave que confirmam a sua acção antibiótica e anti-inflamatória. Também um estudo in vitro realizado em 2010 e publicado no Journal of Advanced Pharmaceutical Technology and Research aponta dados promissores para o tratamento do cancro da mama, devido a um forte efeito citotóxico desta planta.

Princípios activos 

Contém isoflavonóides semelhantes a estrogénios com acção anti-inflamatória, citotoxica, triacontanol com acção antibiótica, enzimas inibidoras da angiotensina, com acção vasodilatadora, cumarinas com acção estimulante da circulação, provitamina A e vitaminas B, C, D e K.

      
O Journal of Herbal Pharmacotherapy publicou em 2006 uma revisão de vários estudos realizados com agave que confirmam a sua acção antibiótica e anti-inflamatória. Também um estudo in vitro realizado em 2010 e publicado no Journal of Advanced Pharmaceutical Technology and Research aponta dados promissores para o tratamento do cancro da mama, devido a um forte efeito citotóxico desta planta.

Principais propriedades 

É utilizado no tratamento de muitos problemas digestivos, por ser demulcente (amacia), laxante e calmante, em particular úlceras e doenças inflamatórias do intestino, actuando como cicatrizante interno. Utiliza-se também em problemas cardíacos como a hipertensão, por possuir simultaneamente uma acção vasodilatadora e diurética. 

Outras propriedades 

Anti-séptico e anti-inflamatório, o agave, uma planta sucolenta também usada para a produção de tequilha, utiliza-se externamente como cataplasma para tratar sobretudo feridas e dores reumáticas.
É eficaz contra algumas bactérias como a staphylococcus spp. ou ainda a pseudomonas aeruginosa e a escherichia coli.
Estudos recentes apontam para prevenção de doenças oncológicas como leucemia e cancro da mama.

Administração e precauções 
Utilizam-se as folhas e a seiva obtida a partir do talo. A dose recomendada é de duas a quatro colheres por dia. Não utilizar durante a gravidez. Se o uso externo causar irritação cutânea, pare e lave abundantemente com água.

Penso vegetal

Se tiver uma ferida e não puder fazer um tratamento, aplique um cataplasma de agave até chegar ajuda. Corte a folha junto ao talo, onde é mais carnuda e esmague com uma pedra até ficar húmido, mais mole e começar a deitar um líquido. Corte à largura ideal como se fosse uma ligadura, de forma a poder dar uma ou mais voltas ao membro afectado e atar. Misture com gel de aloé vera se for possível.


A responsabilidade editorial desta informação é da revista


http://saude.sapo.pt/saude-medicina/medicina-natural/guia-plantas-suplementos/agave.html

Os beneficios do agrião

Multiplicam-se os estudos que comprovam os benefícios do agrião para a saúde, sobretudo na prevenção do cancro.
(BÁRBARA BETTENCOURT)
                     

Em Portugal, comercializam-se três espécies distintas às quais vulgarmente se chama agrião: agrião do rio ou agrião de água (nasturtium officinale), agrião da horta (barbarea verna) e mastruço (lepidium sativum). “O primeiro cultiva-se em ambiente encharcado e, na minha opinião, é o melhor de todos, mas também pode ser o mais perigoso se a qualidade da água não for boa. Os dois últimos são cultivados em solo, e que considero menos ricos em sabor e também menos picantes”, esclarece o agrónomo Luís Alves, proprietário da empresa de produção de ervas aromáticas biológicas, Cantinho das Aromáticas, no Porto.

Tradição e ciência

Além de saboroso em saladas e sopas, o agrião tem benefícios nutricionais. Contém fósforo, iodo, ácido fólico, betacaroteno e vitaminas A, C, B2 e PP. Tradicionalmente era usado como planta medicinal pelas propriedades estimulantes, depurativas e diuréticas, e também como complemento no tratamento da diabetes e da anemia. Em sumo com mel fazia uma mezinha contra a bronquite e a tosse.

Mais recentemente, a ciência interessou-se pelas suas virtudes, o que originou descobertas importantes: em 2010, uma pesquisa da Universidade de Southampton, no Reino Unido, descobriu que o fenitil isotiocianato, composto responsável pelo sabor levemente picante do agrião é capaz de suprimir o desenvolvimento de células cancerígenas do cancro da mama. Em laboratório, este composto mostrou também ter propriedades preventivas nos cancros provocados pela exposição a substâncias tóxicas, como o do esófago, do cólon e do pulmão.

O fenitil isotiocianato do agrião parece ser ainda capaz de agir diretamente sobre as células de cancro, forçando-as a morrer através do mecanismo de morte programada da célula, a apoptose.

Estes resultados têm vindo a ser replicados noutros estudos. Uma pesquisa feita em ratos, no Instituto de Cancro da Universidade de Pittsburg, publicada no Journal of the National Cancer Institute, em agosto de 2012, mostrou que uma dieta rica em agrião resultava numa redução de 56,3% nas lesões do carcinoma mamário e tinha resultados positivos no cancro do cólon, intestino e próstata.

Boas razões para fazer deste vegetal uma presença regular à mesa, preferencialmente cru. O médico norte-americano Dr. Oz aconselha uma porção pelo menos 3 a 5 vezes por semana. E combinado com os ómega 3 do salmão, que combatem a inflamação e o cancro, os efeitos quimiopreventivos são ainda mais potenciados, assegura.


sábado, 9 de novembro de 2013

Solução emagrecedora caseira

Ingredientes:

20 g de focus
20 g de hibisco
20 g de carqueja
20 g de cavalinha
20 g de bugre
20 g de cascara sagrada
20 g de espinheira santa
20 g de melissa
20 g de erva são João
Vinagre de maçã o suficiente

hibisco

Modo de preparo:

Em uma bacia coloque todas essas ervas e as quebrem o Maximo que puder misturando sempre,em seguida pegue as trituradas e coloque-as em um vidro grande com tampa.
Depois que as ervas estiverem no vidro encha o vidro com vinagre de maçã.
Deixe essa mistura em um lugar que não tenha luz do sol por 10 dias tampados e sem mexer.
Passados os dez dias você vai pegar uma colher de sopa do liquido do vidro e diluir em um pouco de água e beber depois das principais refeições, durante três vezes ao dia.
Se espera uma perca de 5kg de gordura a cada 8 dias.
Benefícios das ervas.

Focus - Essa erva desinflama o tubo digestivo auxilia no tratamento da diverticulite, por reter sucos gástricos atua como antiácido natural.

Hibisco - . Essa erva normaliza a pressão arterial, reduz a produção do colesterol, é laxante e funciona também como um excelente diurético. Hibisco promove o aceleramento do metabolismo, auxiliando na queima de gordura corporal.

Carqueja -  Essa erva combate à má digestão; combate à estomatite, afta e azia; ajuda na eliminação de vermes intestinais; e ajuda na queima de gorduras localizadas.

Cavalinha - Essa erva e suas propriedades adstringentes e diuréticas auxiliam no tratamento da gonorréia, diarréias, infecções de rins e bexiga, estimulam a consolidação de fraturas ósseas, agem sobre as fibras elásticas das artérias, atuam em casos de inflamação e inchaço da próstata, aceleram o metabolismo cutâneo, estimulam a cicatrização e aumentam a elasticidade de peles secas, sendo indicada ainda para o combate de hemorragias ou cãibras, úlceras gástricas e anemias. É usada também como hidratante profundo, ajuda a evitar varizes e estrias, limpa a pele, fortalece as unhas, dá brilho aos cabelos, auxilia no tratamento da celulite e também da acne. Com fins ornamentais é utilizada na composição da flora de lagos decorativos.

Bugre - Essa erva é muito tomada como um suplemento popular para perda de peso no Brasil. O Cha-de-Bugre reduz o apetite, age como um diurético e crê que ajuda a prevenir e reduzir depósitos de gordura e celulite. A Porangaba é recomendada como um excelente diurético e para ajudar a perder peso, além de ser um bom tônico para o coração, que pode estimular a circulação em geral.

Cascara sagrada - Essa erva têm várias utilidades terapêuticas, incluindo o emagrecimento. Para ajudar na perda de peso, o Chá de cascara sagrada podem atuar em diversas frentes: acelerando o metabolismo, dificultando a absorção de gorduras, reduzindo a ansiedade, desintoxicando ou melhorando o funcionamento do intestino.O seu ponto forte é o efeito laxativo.

Espinheira santa - seus benefícios são: Combate úlcera de estômago; gastrite; males do aparelho digestivo; trata tumores; anticonceptivo; antisséptico; antiespasmódico; diurético (acaba com a retenção de líquidos, o que ajuda a emagrecer); antiasmático; antitumoral; laxativo; ajuda a combater o vício do álcool; enfermidades do fígado; reduz a produção de leite nas lactantes; trata a hidropisia pelo abuso do álcool; cicatrizante.

Melissa -  Os benefícios da erva melissa são: Melhor qualidade do sono; Alívio das dores de cabeça; Diminuição dos gases; Prevenção de distúrbios digestivos; Alívio das cólicas menstruais e intestinais; Prevenção de distúrbios renais; Promove o alívio de tosses e febres; Promove a tranquilidade.

Erva São João -  A Erva de São João é excelente para tratar depressões, quadros de nervosismo e inquietação.

Vinagre de maçã - O vinagre de maçã ajuda o fígado a promover a desintoxicação do organismo e contribui para ajudar a digerir alimentos e pratos ricos em gordura. Uma outra ajuda extra, para a boa absorção dos nutrientes, provém dos ácidos málico e tartárico que se encontram no Vinagre de Maçã. Estes matam as bactérias prejudiciais que se encontram no nosso aparelho digestivo


Publicado em July 9, 2013by Vanessa dos Santos


http://www.receitadevovo.com.br/solucao-emagrecedora-caseira/

Suco seca gordura


Os benefícios do suco são muitos, inclusive, para a dieta. Constituído principalmente por água, a sua caloria é bem pouca, e o melhor nesse suco você encontra ainda uma grande saciedade depois de consumi-lo. O melão é uma fruta hidratante e possui propriedades nutricionais diferenciadas.

Esse suco é rico em cálcio, que ajuda a fortalecer os ossos, além do potássio, que alivia a sensação de flacidez do corpo, e o magnésio, que tem um efeito levemente laxante e é eficaz contra a prisão de ventre. Sem contar que ajuda a prevenir o câncer, combate os males dos rins, ajuda na desintoxicação alimentar e ameniza sintomas da menopausa.

Quando se trata da estética, a principal colaboração do suco é ajudar a retardar os sinais de envelhecimento, que ficam bastante evidentes na pele e incomodam as mulheres. O melão também tem grande contribuição para o alívio da ansiedade.
Outros benefícios do suco:

-elimina gordura
- causa saciedade
- Ajuda a regular o ciclo menstrual;
- Rico em água;
- Ótimo na prevenção de doenças gastrointestinais;
- Indicado no tratamento de corrimentos vaginais;
- Excelente diurético;
- Ajuda a combater a obesidade;
- Auxilia no processo de emagrecimento;
- Ajuda no tratamento de: reumatismo, disenteria, inflamações nas pálpebras.

Ingredientes:
1 folha pequena de couve
1 colher (sobremesa) de salsa picada
1 talo pequeno de agrião
1 fatia média de melão
Raspas de gengibre
1 colher de chá de grão de chia
300 ml de água

                                   

Modo de preparo:
Higienize bem os alimentos
Rasque a couve, pique a salsinha e o agrião, corte o melão em cubinhos, raspe o gengibre e coloque tudo no liquidificador com água. Se quiser, adoce.

Publicado em September 19, 2013by Vanessa dos Santos

Cavalinha: uma erva mágica


A Cavalinha é uma erva que permite fazer um chá medicinal bem eficaz como diurético, antiinflamatório, adstringente genito-urinário e revitalizante.

E, pode ser usada também, quando fresca, no preparo de sucos desintoxicantes.

Ela age sobre as fibras elásticas das artérias, o que eventualmente, auxilia na redução das taxas do colesterol. Apresenta também ação específica sobre a inflamação da próstata, além de ser um ótimo auxiliar em processos de cicatrização.



                                   Chá de Cavalinha com abacaxi

Ingredientes: 
1 litro de água + 100 g de cavalinha (erva freca ou 50 gramas de erva seca) + casca de de 1 abacaxi (pode colocar também uma rodela picada).

Preparo: Em uma chaleira, aqueça a água até quase fervura. Desligue o fogo e coloque a erva e a casca de abacaxi em infusão por aproximadamente 10 minutos. Sirva quente.

Opcional: Caso não tenha a casca do abacaxi, pode ser usada só a Cavalinha. Ou casca e polpa de maçã...

De bem com a beleza, de mal com as cobras
Como inúmeras outras ervas a cavalinha também era usada para "finalidades mágicas". Em tempos remotos, acreditava-se que a planta estava ligada ao planeta Saturno. Com seus caules ocos, os antigos pastores fabricavam flautas que eram usadas para espantar serpentes, daí o nome popular "milho-de-cobra". Além disso, sempre foi muito forte a ligação entre a planta e a fertilidade feminina: quando uma mulher queria engravidar, era costume colocar um vaso de cavalinha dentro do quarto.

Dados farmacológicos identificam na cavalinha glicosídeos flavônicos, saponinas, ácido gálico, potássio e silício como os principais responsáveis pela ação diurética e remineralizante, que permitem a eliminação de substâncias tóxicas.

Essa planta funciona ainda como um diurético suave com ação reguladora e adstringente do trato genito-urinário, também usada em casos de incontinência noturna de crianças. Os taninos são responsáveis pela sua ação adstringente.

O silício apresenta propriedades remineralizantes, participa da calcificação dos ossos, age sobre as fibras elásticas das artérias, diminuindo o risco de ateromatose, principalmente em pessoas com colesterol elevado, regularizando o tônus, elasticidade e resistência dos vasos sanguíneos.

Como antiinflamatória ela atua em casos de inchaço e inflamação da próstata. Estimula o metabolismo cutâneo, acelera a cicatrização e aumenta a elasticidade de peles secas e senis, atuando como hidratante profundo.

Também age como abrasivo, em razão do seu alto teor de silício. Ajuda a recuperar a pele e ferimentos. Por suas propriedades adstringentes e detergentes (saponinas) pode atuar como coadjuvante no tratamento externo da acne.

Nos tratamentos de beleza, a cavalinha é muito conhecida: ajuda a evitar varizes e estrias, limpa a pele, fortalece as unhas e dá brilho aos cabelos. Quem quiser experimentar, é só testar. Vamos à prática!

Óleo para prevenir estrias

Coloque um ramo ou caule de cavalinha (já seca) em um vidro pequeno de óleo de amêndoas ou babaçu. Deixe descansar por 30 dias e passe na pele, sempre após o banho.

Infusão para limpeza de pele
Coloque um punhado da planta (fresca ou seca) em uma vasilha e despeje água fervendo. Abafe e deixe descansar por 10 minutos. Depois de fria, use a infusão com um chumaço de algodão, para limpar a pele.

Para dar brilho aos cabelos e fortalecer as unhas

Faça um chá com caules e folhas de cavalinha: 2 colheres (sopa) + 1 litro água. Deixe esfriar e use no enxágue final dos cabelos. Para fortalecer as unhas, deixe amornar e mantenha as unhas imersas por uns 15 minutos.

Confira o Chá Harmonizador do Feminino, onde a cavalinha cumpre função muito importante em todas as síndromes do feminino.

* Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do site www.jardirndeflores.com.br

Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada a autora e a fonte www.docelimao.com.br
http://www.docelimao.com.br/site/agenda/909-cavalinha-a-erva-magica







Recomenda-se também a leitura dos livros O poder de cura do Limão, A importância da LINHAÇA na saúde e Alimentação Desintoxicante - editora Alaúde, Mente e Cérebro poderosas - editora Pensamento-Cultrix.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dióspiro

O dióspiro ou caqui é um fruto tropical, de cor mais ou menos alaranjada, com apele lisa e um sabor muito doce. Consome-se como fruta fresca, embora se possa utilizar no fabrico de pasteis ou marmeladas. É uma fonte importante de vitaminas A e C.Consomem-se sobretudo três espécies de dióspiro, a da China, a do Japão e a da Virgínia. As variedades tradicionais eram adstringentes, mas nas novas esta característica foi eliminada, em menor ou maior medida.
De um modo geral consome-se como fruta fresca. Deve-se consumir quando está mole, com a pele transparente, pelo que se come com colher. Também se pode comer desidratado ou sob a forma de pudins, pasteis ou marmeladas.
A sua importância nutritiva reside sobretudo na sua riqueza em vitaminas, sobretudo A e C. Também fornece pequenas quantidades de vitaminas B1, B2 e B3.
                


Tipos e variedades de dióspiro

Existem três espécies de dióspiro, a da China, a do Japão e a da Virgínia. A primeira é a mais cultivada, enquanto que a americana cresce no estado silvestre. As variedades de dióspiro diferenciam-se em ‘adstringentes’ e ‘não adstringentes’. As primeiras são as tradicionais e as segundas, mais modernas, são as mais consumidas actualmente.
Como se indicou, o caqui engloba três espécies diferentes do género Diospyros, que se diferenciam pelo tamanho e sabor do fruto.
O dióspiro da China (D. kaki) é a espécie mais cultivada e que se consome crua, como fruta fresca, e cozinhada de diferentes maneiras. O seu fruto possui um diâmetro de 3-9cm e pesa entre os 80g e os 250g, segundo a cultivar. É vermelho, alaranjado ou amarelo, com uma polpa alaranjada, doce e sumarenta, embora com um ligeiro sabor áspero.
O dióspiro do Japão (D. lotus) é semelhante à espécie anterior e cultiva-se sobretudo no Extremo Oriente e em Itália.
O dióspiro americano ou dióspiro de Virgínia (D. virginiana) mede 2-5cm de diâmetro e é amarelo ou alaranjado. Não é cultivado e a colheita faz-se de árvores silvestres.
No que respeita às variedades, estas classificam-se, em função da adstringência, em ‘adstringentes’ e ‘não adstringentes’. As primeiras são as tradicionais, e algumas destas variedades são a ‘Hachiya’, ‘Tanenashi’, ‘Rojo de Carlet’ e ‘Formatero’. Dentro do segundo grupo, que é actualmente o de maior consumo, estão a ‘Sharon’ e a ‘Fuyu’. Esta variedade consome-se como uma maçã.
Em Portugal as variedades adstringentes cultivadas são a Coroa de Rei e Kaki tipo e as variedades não adstringentes são a Sharon, Fuyo, Hana Fuyo, O Gosho, Giro, Cal Fuyo e Fau-fau.
Independentemente das características genéticas da adstringência que se detectam nas diferentes variedades, esta pode ser controlada, em certa medida, pelas técnicas de pós-colheita.
Outra forma de classificação é a dureza da polpa. Alguns dióspiros colhem-se maduros e a sua polpa é mole e suave, até ao ponto de ser necessário colher para os comer. Outros têm a polpa mais dura e a sua textura firme faz com que se comam com garfo e se possam pelar com maior facilidade.
A dureza e a adstringência estão relacionadas em algumas variedades; as consideradas não adstringentes mantêm a dureza da polpa quando a adstringência baixa e podem-se comer à dentada, como se fossem maçãs.
Em Espanha, a variedade mais consumida é a Rojo Brillante, produzida na comarca da Ribera del Xúquer, na província de Valência. Esta variedade distingue-se pela sua qualidade, tamanho, cor, sabor e ausência de sementes. Pode ser degustada de duas maneiras diferentes: a ‘Classic’, colhe-se maduro e come-se a polpa mole com uma colher; a ‘Persimon’, o fruto tem uma cor alaranjada e a sua textura mais firme permite que se coma com faca e garfo. Consell Regulador da D.O. Kaki Ribera del Xúquer, ( http://www.kakifruit.com ).

Árvore do dióspiro – Diospireiro (caquizeiro)
O diospireiro ou caquizeiro chega a medir 18m de altura e tem poucas ramificações. As folhas são caducas, ovadas e ligeiramente pilosas na página inferior. Forma vários tipos de flores, femininas, masculinas e hermafroditas. Podem aparecer árvores com um só tipo de flores ou com mais do que um.
Existem dois tipos de dióspiros cultivados: o Diospyros kaki e o Diospyros lotus, que se utiliza como porta-enxerto. É uma árvore que pode alcançar os 18m de altura, embora quando é cultivada não se deixa ultrapassar os 5-6m. Ramifica muito pouco e o porte é mais ou menos piramidal, tornando-se com a idade mais globoso. Também se aproveitam os frutos da espécie Diospyros virginiana, cujo cultivo não é frequente e por isso os frutos são apanhados de árvores silvestres.
                       


As folhas apresentam uma cor que vai de verde a vermelho-alaranjado. São caducas, ovadas e pilosas na página inferior. O sistema reprodutivo do dióspiro é peculiar. Existem árvores que dão flores masculinas e femininas, outras dão apenas um tipo de flores (masculinas ou femininas), enquanto que outras dão flores hermafroditas. As flores agrupam-se geralmente em número de três. As femininas são grandes, têm pétalas esverdeadas e estão dispostas individualmente. Actualmente só se plantam árvores femininas.

Origem e produção do dióspiro
Os dióspiros são originários de três zonas: China, Japão e Estados Unidos, segundo a espécie. A variedade chinesa expandiu-se pela Ásia e depois para todo o mundo. Actualmente esta variedade de dióspiro produz-se praticamente em toda a Ásia, principalmente na China, Coreia e Japão.
As três espécies de dióspiro tiveram origem na China, Japão e Estados Unidos. A variedade chinesa chegou ao Japão no século VIII, onde se converteu num alimento muito apreciado. Daí expandiu-se ao resto do mundo, chegando aos Estados Unidos em 1870. Os primeiros dióspiros introduzidos na Europa foram os americanos.
Quase toda a produção de dióspiro concentra-se na Ásia, atingindo os 96% da produção mundial. Na Europa e América do Sul produz-se cerca de 2% do total, e na Oceânia e América do Norte quase nada


Fonte:Anuário FAO de produção (2000)